Milhares de mulheres foram às ruas de vários países, nesta quarta-feira, 8, para denunciar uma ofensiva global contra seus direitos e exigir o fim da discriminação e dos feminicídios, que aumentam em diversos países. “Os avanços obtidos em décadas estão evaporando diante de nossos olhos”, alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na segunda-feira, 6. “No ritmo atual, a ONU Mulheres calcula que serão necessários 300 anos” para alcançar a igualdade entre homens e mulheres, acrescentou. As razões da mobilização são inúmeras: a discriminação imposta no Afeganistão desde a volta do Talibã ao poder, a repressão aos protestos no Irã pela morte de Mahsa Amini, o questionamento do direito ao aborto nos Estados Unidos ou as consequências da guerra da Ucrânia para as mulheres. No Brasil, atos em São Paulo e no Rio de Janeiro denunciarão os “cortes nas políticas de proteção às mulheres” e o “crescimento vertiginoso do machismo e da misoginia” durante o mandato do direitista Jair Bolsonaro (2019-2022), afirmou Junéia Batista, da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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